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(1791 -
1867)
Atraído pela experiência do físico dinamarquês Oersted, que demonstrou a propriedade da corrente elétrica de modificar a direção de uma agulha magnética, descobriu o efeito contrário dos magnetos sobre os condutores e com essa experiência, fundamental para o desenvolvimento tecnológico posterior, criou o primeiro motor eletromagnético (1821). Especialista na pesquisa com fluxo de eletricidade através dos líquidos, descobriu a eletrólise (1823). No mesmo ano conseguiu liquefazer o gás cloro com o abaixamento da temperatura e aumento da pressão, procedimento em que seu mestre havia fracassado anteriormente, causando-lhe até uma certa dose de ciúmes e, a partir daí, conseguiu liquefazer praticamente todos os gases conhecidos. No ano seguinte (1824), graças à notoriedade conquistada por suas descobertas, entrou para a Royal Society. Prosseguindo em suas experiências, isolou o benzeno (1825) e, retomando os estudos sobre o eletromagnetismo, descobriu a indução eletromagnética (1831), um fenômeno, já entrevisto por Arago e por Ampère, mas que só então foi definitiva e cientificamente explicado. A formulação da lei da indução eletromagnética, demonstrou a possibilidade da transformação direta de energia mecânica em energia elétrica (quase que simultaneamente com Joseph Henry, nos EEUU). Através de experiências com limalhas de ferro, descobriu e designou as linhas de força (1831), e esclareceu a noção de energia eletrostática. Foi o responsável pela introdução no Conselho de Whewell (1833) de uma nova terminologia na química, que é empregada até hoje, como eletrólise, íons, ânion, anodo, cátion, catodo, etc. Formulou as leis da eletrólise (1834) e, por isso, denominou-se faraday a quantidade de eletricidade necessária para libertar um equivalente-grama de qualquer substância. Definiu corrente elétrica como resultado da vibração provocada pelas rápidas alternâncias de tensão nas moléculas dos bons condutores (1838). |